Progressive House
PROGRESSIVE HOUSE – O estilo progressive house também é uma vertente da house music, assim como o deep house, acid house, acid break,soulful house, electro house, tribal house, tech house e dirty house. Para melhor identificar esse estilo, o progressive se caracteriza por uma batida 4 por 4 com um bass mais profundo. A sua atmosfera é melancólica e mais emocional, com mudanças que acontecem aos poucos. É como se a música fosse crescendo, em escalas, ganhando mais energia e força, por isso do seu nome – progressivo.
O estilo apareceu no início da década de 1990, no Reino Unido, assemelhando-se ao electro house e ao trance. O nome progressive foi criado pelo editor da Mixmag, Dom Phillips, sendo que o primeiro som que se define como progressive é a música Not Forgotten. Este marco é o primeiro single do Leftfield, um duo britânico formado pelos DJs e produtores Paul Daley e Neil Barnes. A dupla foi pioneira também em unir o house music ao dub e ao reggae, posteriormente o trabalho deles se focou no electro, dub e techno.
Nessa época, o progressive house se firmou ao fazer oposição ao som que estava na moda. O modismo consistia em misturar o house dos Estados Unidos com muitos efeitos de estúdio, arranjos sofisticados e acordes agressivos, com influências do dub e o trance. Mas em 1994, o progressive já estava saturado, pois continuava na mesma, sem novidades em seus projetos. Isso fez com que muitos artistas que tinham iniciado a carreira com o progressive decidissem apostar em outros estilos.
Mas graças ao hit Scared, do Slacker (1998), o progressivo house retorna à cena eletrônica. A situação se reverteu e alguns artistas que já haviam conquistado fama, foram no embalo do progressive, como o badalado Sasha, que iniciou a produção de sons mais trabalhados, com evoluções harmônicas e discretas. O artista Digweed também rumou ao estilo, além de nomes como Danny Howels e Lee Burridge.
Outro artista que foi responsável por alavancar o retorno do progressive house foi o alemão Timo Maas, com o single Dooms Night e outros mais hits. Os conhecedores desta vertente do house afirmam que o progressive é um som interessante porque é de difícil definição, tornando quase impossível sua rotulação. A questão técnica, como tipo de batida ou velocidade de BPM, também não é fácil conceituar. O ponto positivo é que, devido a isso, volta e meia um DJ está tocando uma música de progressive house.
MÚSICAS PROGRESSIVE HOUSE
01 – Leftfield – Open Up
02 – The Shamen – Boss Drum
03 – X-Press 2 – Supasong
04 – Spoonky – Schmoo
05 – React 2 Rhythm – Intoxication
06 – William Orbit – Water From A Vine Leaf
07 – Fuzzy Logic – Obsession