TÉCNICAS DE MASTERIZAÇÃO PARA MÚSICA ELETRÔNICA
DJs iniciantes e experientes buscam sempre aperfeiçoar suas técnicas de masterização para e-music. O conceito de masterização é bem simples: a geração de uma mídia que seja master, podendo ser usada para a duplicação de cópias. Em qualquer tipo de música gravada, sempre há a necessidade de um suporte físico que contenha o áudio, sendo utilizado para a geração de cópias que são reproduzidas pelo ouvinte.
Confira técnicas de masterização para e-music
O conceito de masterização é antigo e não está ligado a nenhum período tecnológico em particular. A existência de uma mídia master sempre foi importante, seja por razões de arquivamento ou por questões técnicas de duplicação. Uma vez que toda cópia precisa ser feita a partir de uma fonte de alta qualidade que não pode se desgastar ao longo do tempo, é muito comum que uma master antiga seja reconstruída em uma nova master, para manter o áudio intacto por mais tempo.
Muitos rolos de fita magnética ainda são o principal registro (master) de produções antigas. Embora seja possível transferir o conteúdo musical para mídias mais modernas e potencialmente mais confiáveis, como DVDs e discos rígidos, a fita magnética é um excelente meio de armazenamento de áudio. Fitas de boa qualidade podem durar décadas, sem perdas notáveis, desde que devidamente armazenadas. Por outro lado, CDs, DVDs e discos rígidos não são tão duráveis quanto imaginamos e podem perder informações antes mesmo de 10 anos.
Mas como conservar? Um processo comum para a conservação de masters consiste em preparar a fita magnética original para uma última transferência, já que o processo envolve produtos químicos e tratamento térmico. O áudio é convertido para um formato digital de alta qualidade, e várias masters, em diferentes mídias, são geradas e armazenadas. De tempos em tempos, novas cópias idênticas são realizadas. Há inclusive serviços online que se encarregam da duplicação regular e garantem redundância dos dados.
Depois que a mixagem está pronta, o áudio precisa ser transferido para um formato de consumo, como vinil, CD, MP3, etc. Cada cópia do consumidor final é gerada a partir de uma master, chamada também de mix master. Na fase dos discos de vinil, o áudio das fitas precisava passar por alguns processos técnicos antes de ser gravado no disco. Isso era necessário porque o disco de vinil tem algumas limitações técnicas. Também não era possível gravar muitas frequências graves, porque além do risco de a agulha pular, a capacidade do disco seria drasticamente reduzida, não podendo comportar diversas faixas.
Vale lembrar que cada lado de um vinil dificilmente passava de 20 minutos, o que já era um desafio para um álbum de cerca de 12 músicas. Dessa forma, o áudio precisava ser equalizado, comprimido/limitado e eventualmente recortado para caber no disco de uma maneira segura, com boa qualidade de reprodução para o consumidor. Nessa época, o processo de masterização passou a incorporar atividades artísticas, além das técnicas.
Pronto, agora você conhece as principais técnicas de masterização para e-music.