TRIBE LEVA MATERIAL DIDÁTICO SOBRE MÚSICA ELETRÔNICA PARA ESCOLAS
TRIBE – Quem não gostaria de ter aulas sobre música quando era estudante? Nem todas as escolas oferecem essa possibilidade e através do projeto Carambola, a Tribe, maior festival independente de música eletrônica do país está tornando essa possibilidade uma realidade. A iniciativa foi viabilizada financeiramente graças ao patrocínio da AMBEV, que entrou no projeto através do incentivo fiscal que a lei federal Rouanet promove.
Além disso, a Tribe teve que firmar parceria com a Secretaria Municipal da Educação de São Paulo, para que o projeto chegasse efetivamente aos alunos da rede pública. O Carambola acontece por meio da distribuição de kits para os estudantes que tenham entre 15 e 17 anos e que estejam cursando o Ensino Médio. Os kits contam com 12 CDs, DVDs e apostilas sobre música eletrônica.
Através da distribuição desse material, que iniciou em março desse ano e segue ao seu longo, a Tribe pretende disseminar não apenas o conhecimento técnico sobre o estilo musical, como também mostrar aos estudantes que o setor da música eletrônica é um espaço onde se pode consolidar carreiras e contar com muitas oportunidades profissionais. Até o momento, foram entregues 300 kits, sendo que o total de kits que serão distribuídos até o final do projeto é de 3 mil unidades.
Para dar suporte ao projeto Carambola, a Tribe chamou profissionais das picapes nacionais e da gringa, entre eles, estão nomes como Beckers, D-Nox e Astrix. Os idealizadores da iniciativa contam, ainda, que buscam “oferecer aos jovens uma experiência orientada em música eletrônica, enriquecer a criatividade deles com um conteúdo diferenciado e mostrar que existem formas de apreciar e interpretar a música".
Eles também entendem que a memória, a percepção auditiva, o senso estético e o crítico são importantes para que os jovens tenham uma maior capacidade de concentração e reflexão. Nesse ponto é que entra o papel fundamental dos professores, que deverão usar o material do kit para interagir com os alunos e propor atividades e discussões em grupo. Outro ponto positivo do projeto é que, possivelmente, por meio dele, seja a primeira vez que muitos jovens tenham acesso a músicos que trabalham com a música eletrônica e com o próprio gênero.