PRODUTOR DE MÚSICA ELETRÔNICA – DICAS

PRODUTOR DE MÚSICA ELETRÔNICA – Depois de alguns artigos focados nesse tema, que é bastante extenso (por isso a divisão em partes do texto), vamos encerrar o assunto com esse artigo, que nada mais é do que algumas considerações finais do que já foi comentado nos artigos anteriores da série.

Falamos sobre hardwares e programas adequados para se trabalhar com produção musical, e também a importância da parte teórica na música, além de áreas como marketing e formas de distribuição. Tudo isso pode ser chato de início, mas é necessário para quem quer se aventurar nessa profissão. Se fosse um caminho fácil, todo mundo poderia ser produtor musical.

Mesmo com tudo o que já foi comentado anteriormente, um item é essencial para se chegar ao sucesso: A originalidade. Você precisa fazer diferente para se sobressair do resto do povo. Para se chegar a um nível de qualidade que se equipara aos DJs mais conhecidos, demora um pouco. Mas nós, brasileiros, temos um diferencial: Somos criativos.

Os estrangeiros, em sua maioria, esperam que nós brasileiros inventemos uma tendência nova, que relembremos nossas raízes. Não precisamos copiar nada que vem de fora. Mesmo que você odeie Funk Carioca e não goste do DJ Malboro, é necessário aprender muito desse gênero que está entre os maiores sucessos da atualidade.

O caso do DJ Malboro é interessante e gosto de citar: Ele tocava em bailes nos EUA, músicas do estilo Miami Bass. Mas poucas pessoas falavam inglês na região, e a graça do negócio ficava em cima das bases das músicas em português, onde as pessoas tentavam entender o que as letras significavam. E ai nasceram os melôs. Pouco tempo depois, nasce o Funk Carioca.

Outro exemplo de estilo diferentes é o Tecnobrega. É importante se diferenciar e criar seu gênero, do que ficar baseado em mercados já existentes, como Trance e House. Crie algo novo, misture estilos musicais, e Boa sorte!