MARIA LUIZA JOBIM FLERTANDO COM A MÚSICA ELETRÔNICA
MARIA LUIZA JOBIM FLERTANDO COM A MÚSICA ELETRÔNICA – O som brasileiro está cada vez mais rico e filhas de artistas renomados vêm aderindo às influências de música eletrônica.
Depois da filha de Raul Seixas, Vivi Seixas, lançar Geração da Luz, onde mixa de forma inteligente algumas das músicas do seu pai, agora, Maria Luiza Jobim é quem se envolve com a cena eletrônica.
Recentemente, a artista que era integrante da banda Baleia, trabalhou com Secchin (Julio Secchin), que era apenas conhecido pela produção de clipes e por integrar a equipe do longa Apenas O Fim, de Matheus Souza. Agora, como produtor musical, Secchin lançou um projeto solo com a participação dos vocais de Maria Luiza Jobim. A canção Night Lights foi intitulada como anti-clichê, por fugir do comum e trazer novos elementos experimentais, como timbres eletrônicos e uma ambientação etérea que se sintoniza aos vocais em Bossa de Maria Luiza.
Depois de sair da banda Baleia e da participação no trabalho de Secchin, Maria Luiza lançou Opala, o seu novo projeto, que conta com a colaboração de Lucas de Paiva – produtor que ajudou a construir a sonoridade de Mahmundi. O single de estreia se chama Two Moons e tem participação de Marcela Vale, a Mahmundi, nos backvocals. A capa é assinada por Jose Hesse e a composição é de Lucas e Maria Luiza.
O single possui influências sinthsoitentistas e do Dirty Projectors. A previsão é que o EP com cinco canções seja lançado no dia 14 de maio no site http://www.oesquema.com.br/urbe. Quem gostou dos demais trabalhos que a cantora participou, provavelmente, também vai aderir a esta nova fase. Nesse contexto, outro nome que merece destaque é Mahmundi, ou Marcela Vale, que é acompanhada por Lucas de Paiva e Felipe Vellozo. Com o EP Efeito das Cores, o trio traz timbres eletrônicos bem feitos que se desenrolam em uma bela sonoridade, tranquila e gingada.
Voltando à Maria Luiza: além de Two Moons, outro hit lançado pela cantora do seu novo trabalho é a música Come Home. Sobre Opala, a artista contou para o URBE: “É um trabalho independente, tudo feito na minha casa e na do Lucas. Vozes no closet, com direito a peneira como pop filter. Usamos tanto equipamentos analógicos quanto digitais, plugins e sintetizadores, como Prophet por exemplo. Quando a gente começou a fazer essa música, queríamos algo suave, mas com punch. Dançante devagar. Tenho apreço especial pelo sinth desafinado do final. Desafinar no tom certo é uma arte!”