Entrevista com Axwell
Entrevista com Axwell
Dono de hits como Nothing But Love, I Found You e Feel The Vibe, Axwell é considerado atualmente o 10º DJ mais popular do planeta pelo ranking da renomada revista DJ Mag inglesa e integra o mundialmente famoso coletivo Swedish House Mafia, ao lado de Sebastian Ingrosso e Steve Angello, projeto que ele vê como um “bônus” para as carreiras individuais do trio.
Atração do SOME FESTIVAL (Green Valley, 07/03/11), ele falou com a gente após o lançamento do documentário Take One (Virgin/EMI), que retrata uma louca turnê de 253 apresentações do trio por vários países. Muito provavelmente, este é o filme mais arrojado e mais bem produzido da história da Dance Music.
Agora morando em Los Angeles, Axwell seguramente vive a melhor fase de sua carreira. E, após bombar o Some Festival, ele pretende aproveitar mais as praias brasileiras… Confira entrevista abaixo!
Entrevista com Axwell
Você acabou de remixar “Blow Up” (Hard Rock Sofá & St. Brothers), junto com Thomas Gold. Que critérios você utiliza para escolher músicas ou bandas para remixar?
AXWELL: O processo é o mesmo em cada faixa: eu assino com o selo e tenho que ser capaz de tocá-la (ou pelo menos imaginar tocar) em meus sets. Como minhas produções próprias, ela precisa chocar. Com Thomas, eu venho tocando várias de suas tracks nos últimos 12 meses ou mais. Então trazê-lo à bordo para um remix foi natural para mim – nós também estamos procurando lançar algo de Thomas pela Axtone [selo próprio] em tempo para o verão, ele é um verdadeiro talento!
Como tem sido a repercussão do documentário “Take One” (Swedish House Mafia)?
AXWELL: Me preocupei tanto, mas tem sido tudo ótimo – eu estou verdadeiramente tão satisfeito pelo modo como foi concluído que eu não poderia estar mais feliz. Entretanto, agora eu tenho que pedir pra “inserir” mais alguns dos meus hits (risos)!!!
Tive a sensação de que o documentário tenta transmitir uma imagem de que vocês são os “bad boys” da House Music. Vocês se acham polêmicos?
AXWELL: Se eu nos considero polêmicos? Isto não é algo que eu já tenha considerado, para ser franco – a ideia de eu ser um “bad boy” é muito estranha pra mim. Sim, nós gostamos de um drink e de festejar tanto quanto qualquer pessoa, mas nós todos temos famílias e amamos essa parte de nossas vidas tanto quanto qualquer outra coisa.
Existe algum contraste na proposta musical do Axwell com relação ao Swedish House Mafia?
AXWELL: A direção musical para ambos é sempre fazer a música “mais gorda” possível, sem exceção. Sim, há algumas diferenças entre os dois sons, mas meu trabalho solo é desenvolvido apenas por mim, enquanto o Swedish House Mafia é feito com Sebastian Ingrosso e Steve Angello, então suas influências e sons são obviamente parte daquilo…
Você ainda mora na Suécia? O que você indicaria de música sueca para ouvirmos?
AXWELL: Eu acabei de me mudar para Los Angeles e montei um estúdio lá, onde estou trabalhando em meu próprio material e novas faixas com o Swedish House Mafia, que serão lançadas em Miami. Sobre música sueca, Robyn fez três álbuns ano passado, “Body Talk” (dividido em Parte 1, 2 e 3). Não é House Music, mas ela é muito talentosa e eu acho que ela pode agradar uma enorme audiência.
Além de tocar, o que você mais gosta de fazer quando vem ao Brasil?
AXWELL: Bem, por ser sueco e estar acostumado com o frio nesta época do ano, eu curto mais o sol e as praias quando vou ao Brasil, mas como sou um DJ, normalmente não me sobra tempo… Dessa vez, espero que eu consiga!
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